18 de junho de 2011

Olá, visitantes do Blog. É com prazer que me dirijo a vocês para divulgar a campanha de vacinação contra a paralisia infantil em nosso país. Como membro do Rotary Clube Leopoldina (Leopoldina / MG - Distrito 4580), trago nesta postagem a mensagem do jornalista Boris Casoy, que também entrou na campanha contra a poliomielite.

Albert Sabin, quem criou a vacina "Sabin", era membro do Rotary Club, e após sua morte, deixou ao Rotary a missão de prosseguir na luta para erradicar a poliomielite do planeta. O Rotary, em parceria com os governos das nações, disponibiliza as doses, que são aplicadas gratuitamente, em praticamente todos os países. Ouça a mensagem de Boris Casoy e depois, continue a ler as informações sobre este assunto.

Os rotarianos são indivíduos dedicados à prestação de serviços que desejam trabalhar por suas comunidades. Muitas pessoas desconhecem a contribuição do Rotary à Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, talvez porque não sejam rotarianos, residam em áreas onde não haja casos da doença ou simplesmente não acompanhem as notícias nessa área.

Existem duas vacinas contra poliomielite, também conhecida como pólio, as quais são usadas mundialmente para combater essa doença viral que pode ocasionar paralisia e até morte. A primeira vacina contra pólio foi desenvolvida por Jonas Salk, testada primeiramente em 1952, e anunciada ao mundo em 1955. Essa vacina contra pólio consistia de uma dose injetável de poliovírus (o vírus causador da poliomielite) inativo. A segunda vacina contra pólio foi a oral, desenvolvida por Albert Sabin usando polivírus atenuados. Os teste em humanos da vacina de Sabin começaram em 1957 e ela foi licenciada em 1962. As campanhas de vacinação com as duas vacinas contra pólio tem erradicado a poliomielite da maioria dos países do mundo e reduzido a incidência mundial de 350 mil casos em 1988 para pouco mais de mil em 2007.

Doença altamente contagiosa, a pólio (poliomielite) ainda vitimiza crianças, em geral menores de cinco anos, em certos países da Ásia, África e Oriente Médio.

A pólio pode causar paralisia, sendo fatal em alguns casos. A melhor proteção contra a doença é a prevenção, pois uma vez contraída não há como curá-la. O custo total das doses de vacina necessárias à imunização de uma criança é apenas sessenta centavos de dólar.

A pólio pode paralisar a vítima em apenas algumas horas, e essa paralisia é na maioria das vezes irreversível.

Nos casos mais severos, o vírus ataca os neurônios motores, causando dificuldade de respiração ou até mesmo morte.

A pólio é historicamente a doença que mais causou deficiências físicas nos seres humanos. Se a pólio não for erradicada, o mundo continuará a viver sob sua ameaça, e estima-se que mais de 10 milhões de crianças serão vitimadas pela paralisia nos próximos 40 anos se não conseguirmos arrecadar os US$5 bilhões ainda necessários para concluir a erradicação.

Esforços para erradicação global da pólio

Seguindo-se a uso disseminado da vacina contra pólio na metade da década de 50, a incidência de poliomielite declinou radicalmente nos países industrializados. Um esforço global para erradicação da pólio, liderado pela Organização Munidal da Saúde, UNICEF e Fundação Rotary, começou em 1988 baseado na vacina oral contra pólio de Albert Sabin. Caso consiga-se erradicar a poliomielite do mundo, vacinas posteriores contra pólio serão desnecessárias. Em 2004 os casos de pólio na África foram reduzidos para apenas um pequeno número em regiões isoladas no oeste do continente com alguns outros casos esporádicos. Porém, devido a problemas culturais e políticos, a pólio tem ressurgido na Nigéria e outras nações africanas. A Pólio também é endêmica em áreas da Índia, Paquistão e Blangadesh.

http://www.rotary.org/pt/ServiceAndFellowship/Polio/Pages/ridefault.aspx?housead

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