20 de março de 2011

Boas Vindas ao Outono.

Após um verão “daqueles”, que entrou para a história devido a suas elevadas temperaturas e chuvas arrasadoras, testemunharemos logo mais, o EQUINÓCIO (20h21min), fenômeno que coincide com o início do Outono, a estação do ano que sucede ao Verão e antecede o Inverno. Sua duração é de 92 dias, 17 horas e 55 minutos.

O horário de início do Outono é definido pelo instante em que o Sol atinge o Zênite de um ponto situado no Equador. Os raios solares incidem verticalmente no Equador e a área iluminada pelo Sol é igual nos dois hemisférios (norte e sul). Este evento que demarca o início do outono é denominado de Equinócio.

Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte, e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar está metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

A palavra equinócio vem do Latim – aequinoctiumaequus (igual) e nox (noite), e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo.

Pode se preparar, porque o Outono é caracterizado pela queda na temperatura. Um outro fenômeno que deixa esta estação mais bonita e agradável é o amarelar das folhas das árvores. De fato, o Outono é uma estação inspiradora.

Lembro-me como se hoje fosse a sucessão de generais na presidência da República do Brasil. Nasci em abril de 1965, Outono. A nação experimentara o primeiro aniversário do Golpe Militar (que muitos chamam REVOLUÇÃO).

Em 1968 tornou-se um hino de resistência ao governo militar de então a música “Pra não dizer que não falei de flores”, do paraibano Geraldo Vandré, segundo lugar no III Festival da Canção.

Em 1969, com apenas quatro anos, eu já conseguia ler notícias e textos de livros infantis, apesar de só entrar para a escola (Grupo Escolar Botelho Reis) em 1970.
Agradeço com carinho à professora Juracy, hoje professora aposentada, casada com um fraterno amigo que me viu crescer, o empresário José Benedito de Oliveira, o Bené Construtor. “Dona” Juracy todos os dias, na parte da manhã, dedicava-se a me alfabetizar. Era nossa vizinha, e numa sala nos fundos de sua casa, com muito carinho e paciência, fez-me sentir especial. Parece que foi hoje, na sala de aula da “Dona Juracy”, que um tanto encabulado, escrevi um cartão para presentear minha mãe junto a uma flor linda, pelo dia das mães. Florinda, nome de minha mãe.

Saudades daquele tempo, saudades da minha infância.

Em 1973 eu tinha oito anos de idade. Acreditem, já adorava ouvir emissoras de Rádio. Assistia noticiários na TV e compreendia tudo. Neste ano morria Pablo Neruda, célebre poeta chileno, nascido em 1904. É dele o poema que escolhi para saudar o Outono.
“Quero apenas cinco coisas..

Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o Outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando.”

“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as idéias.”
Pablo Neruda









Em tempo:
Geraldo Vandré completará 76 anos no dia 12 de setembro.

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postado por Júlio Cesar Martins às

1 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Lindo o poema. Toca a alma.Fala tudo. Parabéns!!!

28 de março de 2011 às 11:44  

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Júlio Cesar Martins Gonçalves é natural de Leopoldina / MG. Radialista, Jornalista, Mestre de Cerimônias, Professor e Historiador graduado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cataguases / MG. Atuou nas principais emissoras de Rádio da Zona da Mata e nas Rádios Mundial AM e Globo FM do Rio de Janeiro (1982), ambas do Sistema Globo de Rádio. Foi locutor comercial e de cabine da TV Globo Juiz de Fora (1989). Apresentador de grandes eventos em Leopoldina e região nos últimos trinta anos. Exerceu o cargo de Chefe da Seção de Imprensa da Prefeitura de Leopoldina no primeiro mandato do Prefeito José Roberto de Oliveira. Ex-assessor na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, ao lado dos deputados estaduais Bené Guedes e Bráulio Braz. Ex-assessor da Câmara Municipal de Leopoldina, na gestão do Presidente Ricardo Ávila. Após a criação da Secretaria de Meio Ambiente pelo Prefeito Bené Guedes foi nomeado Secretário de Meio Ambiente de Leopoldina (2009) alcançando grandes conquistas e avanços para o município. Ex-Presidente da Conselho Municipal de Meio Ambiente. Ex-Presidente da Lira Musical Primeiro de Maio. Membro do Rotary Club Leopoldina. Presidente do PMN - Partido da Mobilização Nacional - Leopoldina. Candidatou-se a deputado federal nas últimas eleições de 2010, apoiando incondicionalmente o Governador Antônio Anastasia, reeleito, além dos candidatos Aécio Neves e Itamar Franco, ao Senado, ambos vitoriosos. Obteve 6.135 votos em Leopoldina (22,19 do eleitorado), de um total de 7.092 votos obtidos em 91 municípios mineiros. Incluiu Leopoldina entre as três maiores votações percentuais do PMN em Minas Gerais. É o 5º Suplente da legenda para a Câmara dos Deputados. Em Novembro de 2010, após as eleições, retomou suas atividades profissionais na Imprensa, fundando o Jornal Inconfidência - publicação quinzenal, em cores e preto e branco, cobrindo Leopoldina e região. Clique aqui para me enviar um e-mail, ou escreva para: juliodaradio@gmail.com.


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